A asma é a doença respiratória crônica mais prevalente no mundo, afetando cerca de 358 milhões de pessoas em 2015. Ambientes em que são encontrados altos índices de poluição aérea exacerbam crises de asma e também contribuem como fator de risco para desenvolver a mesma.
O estudo realizado pela Environmental Health Perspectives, divulgado em novembro de 2018, buscou estimar a relação entre o número de novos casos de asma que levaram o paciente a procurar emergências hospitalares e a concentração de Matéria Particulada Fina (PM 2.5), Ozônio e Dióxido de Nitrogênio no ar ambiente desses locais.
Foram utilizadas funções de impacto epidemiológico em saúde combinadas com dados descrevendo população, incidência e prevalência de asma basal e concentrações de poluentes.
Tias fatores de concentração-resposta para exacerbação e incidência de asma foram extraídos de metanálises de estudos epidemiológicos que combinaram múltiplos estudos individuais de diferentes países em estimativas de risco agrupadas, constituindo assim padrões de comparação para os novos resultados coletados.
Com isso, foi construido um novo conjunto de dados de taxas de visita a emergências nacionais e regionais entre as pessoas com asma usando dados de pesquisa publicados.
Os resultados estimaram que cerca de 9 a 23 milhões de casos de asma emergenciais podem ser atribuídos aos niveis elevados de Ozonio e PM 2.5, o que representa de 8 a 20% dos casos totais.
Esses achados estimam a magnitude da carga global de asma que poderia ser evitada pela redução da poluição do ar ambiente. Ou seja, a doença respiratória crônica mais prevalente do mundo poderia ter a incidência de casos agudos reduzida em 20% se a poluição aérea fosse controlada.
Fonte: https://ehp.niehs.nih.gov/doi/full/10.1289/EHP3766
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