Os mapas mentais são uma ferramenta utilizada para facilitar o aprendizado e a memorização em longo prazo de qualquer tipo de conteúdo. Foi desenvolvido na década de 70 pelo inglês Tony Buzan, mas tem ganhado muito espaço nos dias de hoje no contexto da Programação Neurolinguística.
De forma simples, o mapa mental auxilia no processo de organização das ideias, numa forma de hierarquização que ajuda a compreender melhor as informações. Geralmente, estamos acostumados a anotar as informações (seja de aulas ou de livros) de maneira passiva, numa simples repetição. Quando se monta um mapa mental, você fragmenta o conteúdo de forma a criar um raciocínio lógico, o que facilita a memorização.
Para montarmos um mapa mental, é preciso apenas papel, canetas coloridas, criatividade e vontade. Em uma folha de papel lisa, comece escrevendo, no centro, o tema sobre o qual você irá trabalhar. A partir daí, puxe setas para os principais tópicosrelacionados ao tema em destaque e, em seguida, continue a ramificação com novos sub-tópicos (procure escrever do centro para as extremidades). Utilize palavras-chave do texto de referência, sempre atento aos principais conceitos daquele tema. Lembre-se de utilizar letras grandes e coloridas, uma vez que o estímulo visual (e, portanto, a memorização) será maior. Também é permitido o uso de imagens e desenhos que simbolizem o conteúdo abordado.
Antes de seguirmos para os exemplos práticos, atente-se para os seguintes conceitos:
- Utilizamos apenas palavras-chavede cada ideia.
- Existe uma hierarquia dos conceitos, de modo que os conceitos mais gerais estejam mais próximos do centro.
- Esta hierarquia decrescente de importância pode ser comparada com uma árvore: raiz, troncos, galhos, ramos e folhas.
Observe os exemplos de mapas a seguir. Procure um estilo que combine mais com você e que facilite seu estudo e memorização.
Fonte: BOVO Viviani, HERMANN Walther. Mapas Mentais: enriquecendo inteligências. Campinas, SP, 2005.