Lançado no último dia 17 de julho pelo Instituto Nacional de Infectologia / FIOCRUZ, o ImPrEP – Projeto de Implantação de Profilaxia Pré-exposição ao HIV no Brasil, no México e no Peru – possui o objetivo de contribuir para a introdução da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) como estratégia de prevenção ao HIV nos países em questão. O foco serão os grupos mais expostos ao vírus da população, compostos por: homens que fazem sexo com homens, mulheres transexuais e travestis. O Ministério da Saúde manifestou total apoio a esse projeto.
Será uma ótima oportunidade de combate à disseminação do vírus pela população latino-americana e, também, de promoção de saúde nos países envolvidos. Apesar de constantes avanços nos postos de saúde, no tratamento e na profilaxia da doença, a América Latina ainda possui números elevados de novas infecções. Atualmente, cerca de duas milhões de pessoas vivem com HIV e, por ano, por volta de cem mil são contaminadas pelo agente viral. O trabalho conjunto das diversas instituições envolvidas no projeto prevê muita utilidade na inovação das políticas públicas de combate ao vírus nos países da região.
O ImPrEP terá duração de três anos e deve beneficiar, no total, 7.500 pessoas. A realização é responsabilidade de um consórcio constituído por centros de pesquisa e Ministérios da Saúde dos três países participantes. Além de ofertar acesso à PreP, o projeto também ampliará o diagnóstico das Hepatites B e C, Sífilis, HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis.
A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é uma estratégia preventiva que se baseia no uso diário de um medicamento que funciona como uma “barreira química” contra o vírus HIV. Os indivíduos que adotam a PrEP não devem abrir mão do uso de preservativos, tendo em vista que a mesma faz parte da estratégia combinada. O Brasil foi pioneiro na América Latina ao adotar a PrEP como política de saúde em 29 de maio deste ano.
Fonte: Site da Fiocruz e do CREMERJ
Autor: Rafael Kader