A terapia de estimulação cerebral profunda (Deep Brain Stimulation – DBS), criada em 2002 por cientistas, consiste na introdução cirúrgica de marca-passo cerebral para tratar Parkinson de maneira a amenizar os sintomas da doença, como os tremores. Essa estratégia é usada para pacientes os quais não responderam adequadamente à terapêutica somente com medicamentos e até o momento, 2017, tem sido bastante utilizada.
O estimulador tem atividade elétrica semelhante ao marca-passo cardíaco e seria implantado no cérebro para alcançar as áreas afetadas pela doença. Sua ação melhora a qualidade de vida do doente com o bloqueio dos sinais de neurônios motores afetados nesses indivíduos, chegando a permitir uma evolução de maior controle sobre os movimentos corporais e até a prática de exercícios físicos, como andar de bicicleta ou praticar outros esportes.
O sistema é composto por um eletrodo, por uma extensão e por um neuroestimulador.
Com a análise da evolução do DBS nos pacientes, torna-se possível ajustar ou até parar com o uso de medicamentos para tratar Parkinson. Entretanto, apesar de auxiliar na melhoria dos movimentos, a terapia não promove a cura da doença.
Fonte: TV Brasil, Medtronic Brasil e National Parkinson Foundation
Autor: Rafael Kader