Essa é uma pesquisa recente, publicada pelo Annals of the Rheumatic Diseases que examinou a associação entre a exposição à radiação ultravioleta B (UV-B) e o risco de artrite reumatoide (AR) entre mulheres que participaram de dois grandes estudos de coorte prospectivos.
Um total de 221. 929 dos dois estudos, com idades que variam de 25 a 55 anos, foram incluidas no estudo. A média acumulada de UV-B, uma medida composta de exposição ambiental aos raios UV com base na latitude, altitude e cobertura com nuvens, foi estimada de acordo com o local de residência das participantes e classificada como baixa, média ou alta. Estimativas da radiação UV-B ao nascimento e aos 15 anos de idade também foram examinadas.
Os resultados mostraram 1.314 casos incidentes de AR identificados no total. Entre as participantes de um dos estudos (NHS), a maior exposição cumulativa média à UV-B foi associada à diminuição, de cerca de 21% , do risco de AR. A mesma análise em relação à exposição UV-B não foi associada à variações do risco de AR entre as mulheres mais jovens no segundo estudo (NHSII).
Estes resultados sugerem que a maior exposição ambiental à radiação UV-B foi associada a um risco menor de AR no NHS, mas não no NHSII. Diferenças de comportamento de proteção ao se expor ao sol (por exemplo, o maior uso de protetor solar nas gerações mais jovens) podem explicar os resultados díspares. No entanto, há de se ponderar os malefícios causados pela exposição excessiva ao sol.