Por mais que o estudante de medicina esteja em uma boa (ou mesmo ótima) faculdade, os cursos preparatórios para a prova de residência médica representam uma excelente oportunidade de se fazer uma revisão das matérias do currículo médico e com isso fortalecer a base cientifica tão importante para se conseguir uma boa carreira profissional.
Fazer o cursinho no sexto ano, estudando organizadamente, fazendo bastante exercícios e principalmente treinando com provas dos anos anteriores, será suficiente para ser aprovado na prova para residência.
Também pode ser uma boa estratégia fazer o curso de forma “light” no quinto ano e no sexto ano fazer um curso mais prático ( que já é fornecido no formato de casos clínicos ) e ainda frequentar os “intensivões”, fornecidos por esses cursos.
O mais importante é você ir monitorando o seu desempenho durante o curso e verificando seus resultados nos testes simulados. Apesar do ponto de corte para a maioria das especialidades estar na faixa dos 70 %, de um modo geral seu objetivo deve ser o de pontuar cerca de 80 % nos simulados, para ser aprovada com tranquilidade.
Vários professores de faculdades de medicina criticam os cursinhos, pois acham que representam desprestígio para suas faculdades e forçam os estudantes a “abandonarem” o internato com objetivo de se dedicarem ao preparo para a prova de residência.
Minha opinião pessoal é a de que os cursos preparatórios funcionam como um complemento das faculdades e com certeza tem seu valor.
Autor: Mário Novais