No ambiente de terapia intensiva existem diversos escores que, quando calculados, estimam a probabilidade de morte para determinado paciente. Isto é útil não somente pelo seu valor prognóstico como também como ferramenta de controle de qualidade, permitindo avaliar se a mortalidade do CTI está abaixo ou acima do esperado. Vale lembrar que esses sistemas de pontuação não são específicos para determinadas doenças, como por exemplo os critérios de Ranson na pancreatite, mas sim aplicáveis para quaisquer condições clínicas na grande maioria das vezes. Isto porque as variáveis usadas são comuns a todos os pacientes, como sinais vitais, nível de consciência, nível de consciência, tipo de admissão, etc.
O escore SAPS III foi desenvolvido pela Sociedade Europeia de Medicina Intensiva em 2003. Eles utilizaram 16.784 pacientes oriundos de 35 países dos 5 continentes. Embora não seja o mais usado no mundo (que é o APACHE II, de 1985), ele apresenta vantagens interessantes, que são os dados de diversas regiões heterogêneas e equações orientadas dependendo da região do CTI.
A calculadora do SAPS III pode ser baixada gratuitamente aqui.
Fonte: http://www.saps3.org
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Março 22, 2023