O exame de PET-CT consiste na combinação de dois exames, o PET (tomografia por emissão de pósitrons) e o CT (tomografia computadorizada). Assim, é possível sobrepor as imagens das estruturas do organismo, obtidas pela tomografia computadorizada, com a parte metabólica/funcional obtida pelo PET.
Para que serve
O PET-CT tem indicação para três áreas: neurológica, oncológica e cardiológica.
Na oncologia este exame consegue detectar a atividade dos tumores e determinar o quanto eles se espalharam. Também é possível verificar a eficácia do tratamento, revelando o quanto do tumor foi eliminado.
Na área cardiológica, o PET-CT consegue mensurar o dano sofrido pelo coração em caso de infarto, revelando o quanto do músculo cardíaco pode ser recuperado.
Na neurologia, o PET-CT é usado para avaliar anomalias, como tumores e falhas na memória. Nessa área, o exame tem sido muito utilizado na avaliação dos quadros demenciais.
Como é feito
O paciente examinado tem uma solução de glicose (açúcar) injetada na veia. Essa substância é levemente marcada por radioatividade e serve como alimento para muitas células. Quando a célula consome a glicose para gerar energia, ela fica destacada pela radioatividade.
Em caso de câncer, os tumores têm um metabolismo diferente das células sadias. Isso significa que eles consomem glicose em outro ritmo, o que os torna evidentes pela marcação radioativa.
Em casos de infarto do coração, essa forma de marcação revela quais células sobreviveram, quais morreram e quais estão hibernando. A diferenciação desses estados celulares pelo PET-CT, possibilita ao médico adotar as melhores estratégias de tratamento.
Preparo e contraindicações
O preparo requer jejum de seis horas, suspensão da cafeína e do tabaco por 12 horas e evitar exercícios na véspera do exame. Em alguns casos, é preciso seguir uma dieta específica no dia anterior ao procedimento.
O exame é contraindicado para mulheres grávidas.
Fonte:
Hcor – Associação Beneficente Síria