Os pacientes mais graves em unidades hospitalares são geralmente transferidos para unidades intensivas, conhecidas como UTIs. Dessa forma, é importante que haja quantidade de leitos suficiente para comportar a demanda, já que esses pacientes, tipicamente mais graves, muitas vezes não têm tempo hábil para esperar por outras medidas. Na última década, o país apresentou pouco mais de 50% de aumento no número de leitos disponíveis em unidades intensivas, principalmente nos anos de pandemia de coronavírus, quando houve um grande boom. Praticamente metade dos leitos totais está sob tutela do SUS, enquanto o resto é da rede de saúde suplementar. Esses leitos, contudo, não são igualmente distribuídos pelo país, com maior concentração na região sudeste, e baixa densidade na região norte.