Um novo estudo multi-institucional liderado pela Case Western Reserve University – em parceria com a Brown University – descobriu que os anticorpos COVID-19 produzidos pela vacina Pfizer diminuíram drasticamente em residentes de lares de idosos e seus cuidadores seis meses após receberem suas segundas injeções.
A equipe de pesquisa estudou amostras de sangue de 120 residentes de asilos de Ohio e 92 profissionais de saúde. Em particular, eles analisaram a imunidade humoral – também chamada de imunidade mediada por anticorpos – para medir as defesas do corpo contra o coronavírus.
Os pesquisadores, incluindo uma equipe de laboratório da Universidade de Harvard, descobriram que os níveis de anticorpos dos indivíduos diminuíram mais de 80% após seis meses; os resultados foram os mesmos em idosos (idade mediana de 76 anos) e cuidadores (idade mediana de 48 anos) e também idosos, de acordo com o estudo.
Os pesquisadores publicaram antecipadamente as descobertas no medRxiv, um servidor de pré-impressão online para estudos de ciências da saúde, enquanto o estudo está sendo revisado em um jornal tradicional revisado por pares.
O declínio acentuado é particularmente problemático para os idosos, porque pesquisas anteriores descobriram que dentro de duas semanas de receber a segunda dose da vacina e serem considerados “totalmente vacinados”, os idosos que não haviam contraído COVID-19 anteriormente já mostraram uma resposta reduzida em anticorpos que foi substancialmente mais baixa do que os cuidadores mais jovens experimentaram. Após seis meses depois da vacinação, o sangue de 70% desses residentes de asilos tinha “uma capacidade muito baixa de neutralizar a infecção por coronavírus em experimentos de laboratório”, segundo os autores.
Os resultados apoiam a recomendação do CDC dos Estados Unidos para doses de reforço – especialmente para os idosos – devido à diminuição da imunidade. E esses impulsionadores são ainda mais importantes à medida que a variante Delta se espalha.
Fonte: medRxiv. DOI: 10.1101/2021.08.15.21262067.
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