No início de agosto desse ano, as lideranças médicas do CREMESP fizeram uma manifestação na Avenida Paulista para reivindicar maires investimentos na área da saúde pelo Ministério da Saúde e também a saída do Ministro Ricardo Barros.
O constante fechamento de leitos públicos, o gerenciamento ineficiente das finanças da área da saúde, o congelamento de verbas para a área e a falta de investimentos foram os maiores motivos que levaram à manifestação. Além disso, a última declaração do ministro sobre “médicos que fingem que trabalham” voltou ao foco ao longo da reivindicação.
Foi destacado por parte das lideranças do movimento que o mesmo é apartidário e que seu intuito é de que os profissionais da saúde e os políticos se unam para melhorar a qualidade da saúde pública.
Paralelamente à manifestação, o CREMESP acionou a justiça por conta de improbidade administrativa contra o Ministério da Saúde. Tal fato decorre de uma reprovação ao Relatório Anual de Gestão de 2016 apresentado pelo Ministério – que não aplicou a quantidade mínima constitucional de investimentos em serviços e em ações de saúde pública. Houve, ainda, questionamento sobre a abertura de outros novos cursos de medicina privados – sendo seis no próprio estado de São Paulo – sem que fosse proposto um modelo de rígida fiscalização da qualidade do ensino oferecido pelas novas instituições e da garantia de uma boa formação dos futuros profissionais.
Fonte: Revista do CREMESP
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