Nos pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a classificação da Global Initiative for Lung Disease é uma ferramenta para avaliar o grau de obstrução no doente e portanto é usada como referência de prognóstico no DPOC. A capacidade vital forçada (CVF) e o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) são os parâmetros espirométricos usados na classificação de GOLD.
Estágio | Gravidade | Espirometria |
I | Leve | VEF1/CVF < 0,7 e VEF1 maior ou igual a 80% do previsto |
II | Moderada | VEF1/CVF < 0,7 e VEF1 maior ou igual a 50% e menor que 80% do previsto |
III | Grave | VEF1/CVF < 0,7 e VEF1 maior ou igual a 30% e menor que 50% do previsto |
IV | Muito grave | VEF1/CVF < 0,7 e VEF1 menor que 30% do previsto |
O médico quando avaliar o DPOC não deve usar somente estes critérios, mas também deve observar outros fatores igualmente importantes tais como a tolerância do paciente para as atividades físicas, o índice de massa corporal, se há ou não comorbidades, se o paciente é sintomático ou não, a frequência das exacerbações do DPOC, etc.
Fonte: Reilly JJ, Jr., Silverman EK, Shapiro SD. Chronic Obstructive Pulmonary Disease. In: Kasper D, Fauci A, Hauser S, Longo D, Jameson J, Loscalzo J. eds. Harrison’s Principles of Internal Medicine, 19e. New York, NY: McGraw-Hill; 2015.