– É a parada total e irreversível das funções encefálicas, sendo os critérios diagnósticos baseados na ausência de atividade cerebral, incluindo o tronco encefálico;
– Principais causas: TCE, AVE, encefalopatia anóxica e tumor cerebral primário;
– Pré-Requisitos:
- Identificação e registro hospitalar;
- Causa CONHECIDA;
- Paciente não pode estar hipotérmico, hipotenso e nem usando drogas depressoras do SNC.
– Submetido a 2 exames neurológicos por profissionais diferentes (não podem ser da equipe de transplantes), sendo um obrigatoriamente da área de Neurologia;
– Exame Clínico: coma aperceptivo, ausência de atividade motora supraespinhal (pupilas fixas e arreativas, ausência de reflexos corneopalpebral, oculocefálico e da tosse), apneia;
– Após o 2º exame clínico, é realizado exame complementar para confirmação (busca identificar ausência de perfusão sanguínea, atividade elétrica ou atividade metabólica cerebrais);
– Notificação compulsória (Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos), independente do desejo do familiar ou da condição clínica do potencial doador;
– O óbito deve ser constatado no momento do diagnóstico de morte encefálica.