– Definição: instabilidade da articulação do quadril, por frouxidão ligamentar, predispondo à luxação subsequente;
– Fatores de Risco:
- SEXO FEMININO (9:1);
- História familiar;
- Apresentação pélvica;
- Gemelaridade;
- Oligodrâmnio;
- Primogênito.
– É mais comum do lado esquerdo (60% dos casos), sendo bilateral em 20% dos pacientes;
– O diagnóstico deve ser o mais precoce possível;
– Exame Físico:
- Manobra de Barlow: adução da coxa enquanto força-a para baixo… para saber se o quadril é luxável;
- Manobra de Ortolani: abdução do quadril… verifica se o quadril já está luxado.
– De 3 a 18 meses: limitação da abdução, encurtamento do membro inferior, sinal de Galeazzi (altura inferior do joelho do lado afetado)… as manobras de Barlow e Ortolani não têm mais efeito;
– Após os 12 meses: alteração da marcha, sinal de Trendelenburg (ao ficar de pé no membro afetado, o quadril cai para o lado oposto e o tronco desvia-se);
– Confirma-se o diagnóstico com a USG (pacientes < 3 meses de idade).
– Tratamento: objetivo é manter a cabeça femoral centrada no acetábulo (SUSPENSÓRIO DE PAVLIK);
– De 6 a 18 meses: redução incruenta (tração abdutora e tenotomia dos adutores);
– De 18 meses a 8 anos: redução cruenta, associada a tenotomia e osteotomia redutiva;
– Após os 8 anos de idade, a correção da DDQ não tem mais benefício;
– A displasia acetabular irreversível é a sequela natural da doença não tratada, que certamente acarretará em osteoartrose grave do quadril no adulto jovem.