O HIV pode ser transmitido ao bebê durante a gestação, parto e lactação. Em todos esses momentos a profilaxia é essencial por motivos óbvios, mas é no parto em que a transmissão é mais provável e por isso, a profilaxia proporciona maior redução na transmissão.
As parturientes devem receber AZT IV 3 horas antes da cesárea eletiva ou no início do trabalho de parto até o momento que o cordão umbilical é clampeado. A administração é feita da seguinte maneira: primeira dose em bolus (2 mg/Kg) seguida por infusão contínua (1 mg/Kg/hora). Lembrando que o AZT é disponível em ampolas de 20 ml com 200 mg e deve ser diluído em soro glicosado a 5%.
Caso não haja AZT disponível para uso IV, a gestante deve usar 300 mg de AZT oral na admissão e a cada 3 horas, até que o cordão seja clampeado.
Além disso, o parto cesáreo eletivo é sempre preferível ao parto vaginal, pois neste último a chance de transmissão é maior.
Fonte: Profilaxia da transmissão vertical do HIV no parto. Ministério da Saúde