Os acidentes vasculares encefálicos constituem uma grave emergência médica e os exames de imagem são essenciais para determinar a conduta adequada. Embora as opções sejam variadas, elas apresentam diferentes vantagens e desvantagens entre si. Em geral, os métodos de imagem devem ser capazes de: identificar hemorragia e/ou trombos intravasculares e determinar a extensão das lesões tanto irreversíveis quanto reversíveis.
Método Radiográfico: Não deve ser usado, pois não existe utilidade neste tipo de evento.
TC: É o método mais usado pela sua disponibilidade, rapidez e bons níveis de sensibilidade e especificidade. Sua grande utilidade é a de detectar se há ou não hemorragia, visto que o uso de trombolítico, adequado nos AVEs isquêmicos, aumentaria drasticamente a mortalidade nos pacientes com AVE hemorrágico.
RM: A ressonância é mais sensível e específica quando comparada com a TC simples pois a variedade de sequências disponíveis permite ao médico examinar objetivamente o parênquima, vasos, hemorragia, etc. As sequências DWI e PWI talvez sejam as mais importantes dentro da RM, pois a comparação das duas imagens obtidas mostra a área de penumbra, passível de recuperação após a reperfusão. Entretanto, aparelhos de RM não são tão facilmente encontrados nos hospitais como os tomógrafos são. Estes últimos também obtém imagens mais rapidamente do que a ressonância.
Esta é apenas uma pequena introdução no extenso campo da imagem nos AVEs. Nas próximas semanas abordaremos cada método individualmente de forma mais detalhada.