-> Quadro Clínico: Dispnéia, dor pleural, tosse, taquipnéia, estertores, taquicardia, hemoptise, sibilância. Síncope, hipotensão arterial, choque, cianose, acidose metabólica e ingurgitamento de veias do pescoço. (Falam a favor de TEP maciço)
-> Quadro Clínico: Dispnéia, dor pleural, tosse, taquipnéia, estertores, taquicardia, hemoptise, sibilância. Síncope, hipotensão arterial, choque, cianose, acidose metabólica e ingurgitamento de veias do pescoço. (Falam a favor de TEP maciço)
I. Realizar avaliação pré-teste: Escore de Wells para TEP (Anexo I)
II. Solicitar Raio-X de tórax (alterado em 88% dos casos), ECG (alterado em 70% dos casos – BRD, desvio de eixo para direita, inversão de onda T nas derivações precordiais V1 a V4 e taqui sinusal), Gasometria Arterial, D-dímero e USG doppler de MMII caso tenha risco intermediário ou alto para TVP (escore de Wells para TVP – anexo II).
III. Caso o paciente tenha alta probabilidade de TEP ou D-dimer positivo mas sem confirmação de TVP através do doppler, realizar exame de imagem: Cintilografia pulmonar V/Q ou tomografia de tórax com contraste. A arteriografia pulmonar é o método ouro e está indicada em casos de exames de imagem duvidosos ou negativos, mas com alto risco pré-teste.
IV. Tratamento:
# Suplementação de O2;
# Administrar Volume de acordo com a PVC, para corrigir hipotensão, podendo lançar mão de drogas vasoativas para controle hemodinâmico;
# Morfina: controle da dor e ansiedade ;
# Anticoagulação: pacientes de médio e alto risco podem receber antes do exame de imagem.
Heparina não fracionada (HNF) – 80 UI/kg “bolus” seguido de 18 UI/kg/hora contínuo – adequar dose de acordo com TTPA (2 a 2,5 vezes o inicial). Método inicial preferencial nos pacientes que vão receber trombólise (Em caso de uso de estreptoquinase não fazer o “bolus”, se outros trombolíticos, reduzir o “bolus” para 60 UI e a manutenção para 12 UI/kg/hora).
Heparina de baixo peso (HBPM) -“bolus” inicial de heparina não fracionada.Enoxaparina (clexane):1 mg/kg/dose SC 12/12 horas.
# Trombólise: Indicada nos casos de TEP maciço (instabilidade hemodinâmica).
– Estreptoquinase: dose inicial de 250.000 UI IV em 30 min, seguida de infusão IV contínua de 100.000 UI/h por 24 h;
– RtPA (alteplase): 100 mg IV em 2 h;
– Filtro de veia cava: receber o filtro de veia cava pelo alto risco de um novo TEP: pacientes com contra-indicação a anticoagulação; portadores de doença cardíaca ou pulmonar grave, com risco de TEP; TEP extenso, não trombolisado ou com trombólise sem sucesso; TEP de repetição.
ANEXO I ANEXO II
Fonte: Emergências Clínicas – Abordagem Prática: Disciplina de Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas da FMUSP – 5ª Edição