É comum percebermos anormalidades na pressão arterial, e essas nem sempre vem acompanhadas de sintomas clínicos, mas devem ser investigadas e ter sua causa básica tratada. É importante fazer uma aferição adequada e ter em mente as principais suspeitas clínicas depedendo da pressão arterial encontrada.
A pressão sistólica normal varia entre 90 mmHg e 130 mmHg, já a diastólica entre 50 mmHg e 85 mmHg.
É comum percebermos anormalidades na pressão arterial, e essas nem sempre vem acompanhadas de sintomas clínicos, mas devem ser investigadas e ter sua causa básica tratada. É importante fazer uma aferição adequada e ter em mente as principais suspeitas clínicas depedendo da pressão arterial encontrada.
A pressão sistólica normal varia entre 90 mmHg e 130 mmHg, já a diastólica entre 50 mmHg e 85 mmHg.
Um aspecto importante a ser notado é a pressão diferencial (diferença entre a pressão sistólica e a diastólica). A diferença normal é entre 30 mmHg e 60 mmHg. Se estiver acima desse intervalo, será chamada pressão divergente, se abaixo, pressão convergente. Mesmo se a pressão estiver dentro do padrão normal de sistólica e diastólica mas estiver convergente ou divergente (ex: 125/50 mmHg) deve ser investigada.
As principais causas de pressão divergente (algumas fisiológicas):
Convergente:
1. durante o sono;
2. hipotensão arterial aguda;
3. estenose aórtica;
4. derrame pericárdico e tamponamento cardíaco;
5. pericardite constritiva;
6. insuficiência cardíaca grave (queda na pressão sistólica pela diminuição da força de ejeção ventricular esquerda e elevação da pressão diastólica, devido ao aumento da resistência periférica pela hiperatividade simpática);
7. hipotireoidismo;
8. dengue.
Divergente:
1. febre;
2. anemia;
3. gravidez;
4. fibrose senil dos grandes vasos;
5. hipertireoidismo;
6. fistulas arteriovenosas;
7. persistência do canal arterial;
8. insuficiência aórtica, quanto maior a pressão diferencial, maior a gravidade da doença. Quando a pressão diastólica é menor que 40mmHg, normalmente há indicação de troca da válvula aórtica.
Obs: Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons.
O tratamento varia dependendo da patologia básica do paciente, que deve ser identificada e tratada o mais cedo possível.
Fonte:
1. Revista Brasileira de Hipertensão, ano 2010
2. CECIL, Medicine, 23 ed