– É a comunicação óssea direta ou de seu hematoma fraturário com o meio ambiente;
– Quando uma fratura ocorre no mesmo segmento do membro de uma ferida, a mesma deverá ser considerada como fratura exposta, até que se prove o contrário (no caso de dúvida, deve ser pesquisada a presença de saída de sangue com gotículas de gordura);
– A sala de emergência é um local contaminado e não constitui um local adequado para exame ou manipulação da ferida, devendo ser realizado em Centro Cirúrgico.
CONDUTA
- ATLS;
- Curativo estéril + imagem;
- Antibioticoprofilaxia (em até 3 horas, permanecendo por 48-72 horas), profilaxia contra o tétano e analgesia;
- Encaminhar para o Centro Cirúrgico em até 6 horas (se > 6 horas, considera-se uma fratura infectada, sendo realizado ATB em esquema terapêutico) … somente após anestesia, assepsia e anti-sepsia podemos explorar a ferida;
- Desbridamento dos tecidos desvitalizados (ato cirúrgico mais eficaz, com finalidade de remover corpos estranhos, tecidos desvitalizados, reduzir contaminação e criar ferida vascularizada) e lavagem mecânica exaustiva (10 LITROS DE SF);
- Fixar a fratura exposta sempre que possível;
- Mesma na presença de lesão vascular, primeiro faz-se a estabilização da fratura (prioridade para o que é mais grosseiro);
- Em princípio, as feridas devem ser deixadas abertas (as do tipo II devem ser julgadas e as do tipo III nunca devem ser fechadas primariamente).