* Por translocação do extracelular para o intracelular.
– Hipocalemia quando < 3,5 mEq/L;
– Raramente há alguma manifestação com K > 3 mEq/L;
– Maior risco de complicações: cardiopatia prévia, idade avançada e uso de digital;
– Nas hipocalemias graves, podem surgir: fraqueza generalizada, rabdomiólise, íleo paralítico, poliúria e distúrbios do ritmo cardíaco;
– ECG: onda U, achatamento da onda T, depressão do segmento ST, onda P alta e apiculada, alargamento do QRS, arritmias;
– Deve-se solicitar magnésio sérico.
TRATAMENTO
– Hipocalemia leve/moderada: reposição oral de 40 a 80 mEq/dia.
- KCl xarope 6%: 10 a 20 ml após as refeições, 3-4 vezes ao dia (15 ml = 12 mEq);
- KCl comprimido (Slow-K): 1-2 cp após as refeições, 3-4 vezes ao dia (1 cp = 6 mEq);
- KCl 10% 10-20 ml VO, 3 vezes ao dia (pode ser acrescentado à dieta do paciente).
– Hipocalemia grave (K < 3,0 mEq/L ou com alterações no ECG): reposição venosa empírica.
– Existem ainda o fosfato de potássio (quando houver hipofosfatemia) e o citrato de potássio (quando houver acidose metabólica);
– Dosar novamente o potássio sérico em intervalos curtos (suspender reposição venosa quando K ≥ 3 mEq/L).