O estudo sobre covid longa, publicado na Open Forum Infectious Diseases, investigou o impacto da vacinação na persistência de sintomas em casos leves e moderados de covid-19 entre estudantes e funcionários da Universidade de Michigan. Entre os 1.691 casos acompanhados entre 2020 e 2022, os sintomas mais comuns durante a fase aguda incluíam fadiga, congestão nasal e cefaleia, com dispneia sendo o sintoma mais grave.
Trinta dias após a infecção, 38% dos pacientes ainda apresentavam sintomas, reduzindo para 13% aos 90 dias. A vacinação esteve associada a uma redução significativa na persistência e gravidade dos sintomas, especialmente em infecções pela variante Ômicron. Indivíduos vacinados apresentaram 69% menos sintomas aos 90 dias em comparação com os não vacinados, com sintomas como dispneia e perda de olfato/paladar sendo menos frequentes.