Pergunta : Rafael Amorim ( SAMU )
No momento sou Médico e trabalho como plantonista em pronto-socorro e pelo SAMU. Tenho uma grande paixão pela medicina de urgencia e atendimento ao paciente grave. Também me agrada muito a área cirúrgica, mas temo pela qualidade de vida nas áreas que gosto, como a cirurgia do geral e do trauma.
No momento estou pensando em fazer uma Pós-graduação em Medicina Intensiva e trabalhar mais nessa área e em Serviços de Urgencia e Emergencia. O que você poderia me aconselhar sobre isso ?
Abraço..
Pergunta : Rafael Amorim ( SAMU )
No momento sou Médico e trabalho como plantonista em pronto-socorro e pelo SAMU. Tenho uma grande paixão pela medicina de urgencia e atendimento ao paciente grave. Também me agrada muito a área cirúrgica, mas temo pela qualidade de vida nas áreas que gosto, como a cirurgia do geral e do trauma.
No momento estou pensando em fazer uma Pós-graduação em Medicina Intensiva e trabalhar mais nessa área e em Serviços de Urgencia e Emergencia. O que você poderia me aconselhar sobre isso ?
Abraço..
Resposta :
A Medicina de Urgência é considerada pelo CFM uma área de atuação e não uma especialidade médica, diferente do que ocorre em mais de 70 países.
Assim não existem programas oficiais de residência médica em medicina de urgência, apenas alguns cursos de aperfeiçoamento com duração de 1 ano.
Infelizmente, considerando o bem estar da população, as vagas em serviços de emergência, são ocupadas, na maioria das vezes, por profissionais recém formados ou residentes, com ainda pouca experiência clinica.
À medida que o Brasil começar a criar ( a exemplo de países mais desenvolvidos) os “Centros de Trauma”, regionalizados e capacitados para atender em minutos casos graves, a medicina de urgência vai ser mais valorizada e as vagas de plantonistas serão ocupadas por profissionais mais preparados, com formação maior nessa área especifica e que realmente gostam e se sentem mais confortáveis com o trabalho dinâmico ( embora para alguns estressante )desses serviços.
No seu caso especifico, a sugestão seria fazer uma residência de 2 anos em clinica médica, depois mais 2 anos de residência de medicina intensiva e finalmente mais 1 ano de um curso de medicina de urgência.
Pode parecer um longo caminho, mas sem duvida vai deixá-lo capacitado a trabalhar com segurança em um serviço de emergência ou em um futuro centro de trauma ( talvez até como chefe de equipe ),ou ainda dar alguns plantões numa UTI ( talvez até ocupar o cargo de chefe dessa unidade ).
O tempo dispendido na formação profissional não é tempo gasto; é tempo investido.
Sucesso
Mário Novais