A inteligência artificial (IA) tem revolucionado a medicina, especialmente nos diagnósticos, proporcionando maior precisão e personalização. Segundo Alvaro Pulchinelli, da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), a IA é essencial na medicina diagnóstica devido à sua capacidade de armazenar e processar grandes volumes de dados. Ela tem avançado rapidamente, especialmente em genômica, ajudando a identificar genes responsáveis por doenças e permitindo a análise conjunta de diversos exames para alcançar prognósticos precisos. Durante a pandemia de Covid-19, a IA e a medicina laboratorial colaboraram estreitamente para responder aos desafios, e o uso de IA está se expandindo. Bruna Dolci Andreguetto destaca que a digitalização e automação, como o conceito de Lab 4.0, melhoram a gestão da qualidade em laboratórios, permitindo monitoramento contínuo e preditivo. André Doi ressalta que a IA é excelente na identificação de padrões, o que a torna precisa nos diagnósticos. Contudo, ele alerta que, apesar dos avanços, a IA não substitui o julgamento clínico e empático dos profissionais de saúde.