A epilepsia é uma condição neurológica crônica que afeta o cérebro e causa episódios repetidos e imprevisíveis de convulsões. Essas convulsões ocorrem devido a uma atividade cerebral anormal e excessiva, que pode resultar em sintomas como movimentos involuntários, sensações estranhas, alterações de consciência ou comportamento incomum. As convulsões podem variar em intensidade e duração, e podem ser desencadeadas por diversos fatores, como estresse, privação de sono, estímulos visuais intensos, entre outros. A epilepsia pode afetar pessoas de todas as idades e pode ser controlada com medicamentos em muitos casos, embora algumas pessoas possam precisar de intervenções adicionais, como cirurgia, dieta especial ou estimulação cerebral profunda.
Nesse sentido, a doença afeta milhões de pessoas globalmente, com uma estimativa de 2% da população brasileira sofrendo da condição, sendo que um quarto desses casos são graves. O “Dia Roxo” é uma iniciativa para aumentar a conscientização sobre a epilepsia, destacando-a como uma condição neurológica caracterizada por breves episódios de atividade cerebral anormal. A medicina nuclear desempenha um papel importante na localização precisa das áreas no cérebro associadas às crises epilépticas, ajudando no planejamento terapêutico, embora não seja parte do tratamento direto. Embora haja preocupações com a exposição à radiação, a segurança é priorizada, e as contraindicações para os exames de medicina nuclear são mínimas, com cuidados especiais para mulheres grávidas.
Fonte: Medicina SA