É comum surgirem dúvidas sobre a saúde da mulher, principalmente com relação à realização de exames e tratamentos à cada tipo de sintoma ou faixa de idade, por exemplo. Ao médico ginecologista, cabem esses cuidados.
Segundo a pesquisa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), oito em cada 10 mulheres citam a especialidade como a mais importante para sua saúde, e 90% delas declararam ir com frequência ao ginecologista (metade pelo menos uma vez ao ano). As subespecialidades da ginecologia e obstetrícia são responsáveis por diagnosticar e encaminhar as pacientes de acordo com as especificidades de cada caso.
Reconhecendo a importância desse profissional, no artigo de hoje explicamos as principais diferenças e do que cuidar com cada uma dessas especialidades. Veja só!
Ginecologista e obstetra: qual a diferença?
Ginecologia e obstetrícia fazem parte da mesma especialidade médica, tanto clínica quanto cirúrgica. Ambas são responsáveis por diagnósticos, tratamentos e prevenção de doenças ligadas ao aparelho reprodutivo feminino e das mamas.
A diferença entre os dois é que, enquanto a ginecologia cuida da saúde feminina como um todo, a obstetrícia é responsável pelo acompanhamento das questões relacionadas à reprodução humana, desde a concepção até o pós parto.
E quais são as subespecialidades?
Existem subespecialidades de atuação de médicos ginecologistas dentro da área da saúde da mulher. Para cada tipo de sintoma, diagnóstico e tratamento, é interessante saber qual deles consultar. Confira, a seguir, algumas dessas especialidades.
• Dor pélvica: responsável por avaliar os sintomas e histórico para identificar o causador da dor na região pélvica, que pode se tornar crônica. Além do sistema reprodutivo feminino, outros órgãos da pelve são investigados.
• Climatério: o médico é responsável pela avaliação de sintomas, diagnóstico e tratamentos de doenças decorrentes ao período do climatério e menopausa.
• Endocrinologia Ginecológica: responsável pelas investigações da produção de hormônios e funcionamento de glândulas da mulher e suas patologias.
• Ginecologia Infantopuberal: essa subespecialidade da ginecologia é voltada para o atendimento de crianças e adolescentes, a partir dos 2 anos de idade.
• Videohisteroscopia e Videolaparoscopia Ginecológica: responsável pela investigação de todos os aspectos que envolvem o útero da mulher, como tumores e a fertilização in vitro, por exemplo.
• Infecção Genital: auxilia no diagnóstico e tratamento de infecções vaginais, vulvites, doenças do colo do útero, ISTs e outras doenças infecciosas das genitais femininas.
• Mastologia: o mastologista é responsável pela verificação de doenças da mama, sejam elas benignas ou malignas. Avalia presença de tumores e cistos, realiza exames diagnósticos e faz o acompanhamento do câncer de mama.
• Medicina Fetal: voltada para a saúde das gestantes e seus bebês. Acompanha o período gestacional através de exames como a ultrassonografia, fazendo também o rastreamento de doenças genéticas.
• Oncologia Clínica e Cirúrgica: esta subespecialidade recente da ginecologia, sendo estabelecida pela Resolução CFM 2.162/2017 tem como foco o tratamento de tumores relacionados às genitais da mulher.
• Patologia do Trato Genital Inferior: o ginecologista especialista em doenças do trato genital inferior trata de doenças como o HPV e o câncer de colo uterino, e realiza diagnósticos através de exames como o Papanicolau e a Colposcopia.
• Planejamento Familiar: subespecialidade que orienta homens e mulheres sobre a chegada dos filhos e a prevenir a gravidez indesejada. O ginecologista especialista nesta área é responsável por questões de concepção e contracepção.
• Reprodução Humana: são ginecologistas especialistas na área de reprodução assistida (RA) com fertilização in vitro e inseminação intrauterina e auxiliam casais com problemas de infertilidade.
• Uroginecologia e Cirurgia Vaginal: os uroginecologistas tratam de todas as questões relacionadas ao sistema urinário feminino. Tratam de doenças como a incontinência urinária, cistite e prolapso genital, por exemplo. Além disso, pode realizar cirurgias íntimas femininas.
Fonte:
Dr. APP