O objetivo do tratamento da leucemia mieloide aguda é a remissão completa, preferencialmente uma remissão molecular, ou seja sem sinais da doença na medula óssea.
Para a maioria dos tipos de leucemia mieloide aguda
Dois em cada 3 pacientes com leucemia mieloide aguda que recebem quimioterapia de indução padrão entram em remissão. Isso normalmente significa que a medula óssea contém menos de 5% de células blásticas, as taxas sanguíneas estão dentro dos limites normais, e não existem sinais ou sintomas da doença. A chance real de remissão depende, em grande parte, de fatores prognósticos específicos do paciente, como idade ou presença de determinadas alterações genéticas ou cromossômicas.
Os pacientes mais velhos geralmente não toleram o tratamento intensivo e muitas vezes têm alterações cromossômicas nas células leucêmicas que estão ligadas a um pior prognóstico. Cerca de metade desses pacientes entram em remissão após o tratamento inicial.
Se a remissão é atingida, os pacientes podem, em seguida, receber tratamento de consolidação. Cerca da metade desses pacientes entram em remissão a longo prazo. Mas, esse número é influenciado por fatores prognósticos, como a idade do paciente e se as células leucêmicas têm determinadas alterações genéticas ou cromossômicas. Realizar um transplante de células tronco alogênico como consolidação tem uma maior taxa de sucesso, mas também um risco maior de outras complicações.
Leucemia promielocítica aguda
O prognóstico para pacientes com leucemia promielocítica aguda tende a ser melhor do que para aqueles com outros tipos de leucemia mieloide aguda, embora os fatores prognósticos possam ser importantes. Mais de 90% dos pacientes com leucemia promielocítica aguda entram em remissão com o tratamento padrão de indução. Com a consolidação e manutenção, de 80% a 90% dos pacientes com leucemia promielocítica aguda permanecem em remissão a longo prazo.
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