A palavra “investir” significa aplicar dinheiro e/ou tempo e/ou esforço visando obter algo. Essa definição é bem genérica, de forma que diversos aspectos na vida podem ser considerados investimento. Obviamente que aqui trataremos de investimento financeiro, pois o nosso objetivo é o retorno monetário.
É sempre bom investir, pois os investimentos “trabalham para si mesmos”, ou seja, o montante investido cresce (se tudo der certo) quase de forma independente do seu trabalho, por isso são uma excelente maneira de incrementar sua renda sem que você tenha mais de um emprego ou monte um negócio.
Investir é o melhor caminho para alcançar diversos projetos de vida:
- Uma aposentadoria segura e confortável
- Ter uma reserva monetária para se proteger dos imprevistos, como uma demissão, por exemplo
- Ter uma vida despreocupada, sem ter que contar os dias para o dia do pagamento
- Comprar a casa própria
- Fazer a viagem dos sonhos
- Pagar a faculdade para os seus filhos no futuro
Investir não é fácil: significa adiar um consumo imediato (ex: viajar no final de semana) a fim de obter um ganho maior a longo prazo. Mais ainda, para investir é necessário esforço, conhecer as opções, fazer escolhas, sorte, saber a hora de colocar mais dinheiro e a hora de retirar a aplicação… Isto exige disciplina e força de vontade. Por isso pouquíssimas pessoas investem, principalmente no Brasil, enquanto nos EUA, por exemplo, em média 1 a cada 2 pessoas possui ações na bolsa de valores1.
Vale a pena lembrar que guardar dinheiro na poupança NÃO É INVESTIR. O rendimento da poupança não é dos melhores, principalmente no nosso país, onde a taxa da inflação muitas vezes é superior ao rendimento da caderneta de poupança.
Os nossos bens (materiais ou não) podem ser divididos em ativos e passivos. Os ativos são aqueles geram dinheiro, como por exemplo uma casa de praia que alugamos por temporada. Já os passivos são aqueles geram custos, um carro por exemplo.
Em algumas situações você poderá se deparar com uma dívida e se perguntar: será que devo me desfazer de um ativo para pagar a dívida? Se o rendimento dos seus ativos é menor que o custo gerado pelos seus passivos, a resposta é sim. Vamos exemplificar com valores totalmente hipotéticos:
Vamos supor que você possui uma aplicação e uma dívida de empréstimo, ambos de 1.000 reais, mas a poupança rende 1% ao mês e os juros do empréstimo são de 2% ao mês. Quanto mais tempo você demorar para pagar a sua dívida, maior será o prejuízo no futuro, por isso é melhor arcar com a “facada” logo no início e perder a aplicação do que se encontrar numa situação pior no longo prazo
Por Yan Carvalho.