Pergunta: Luciana ( EMESCAM – Espírito Santo)
Estou em dúvida se faço uti pediátrica ou oncologia. Qual especialidade é mais bem remunerada? Qual tem melhor mercado de trabalho? Obrigada!
Resposta :
As duas especialidades tem no momento excelente mercado de trabalho.
Na UTI pediátrica ( uma das maiores carências no mercado hoje ) vc vai ter que passar primeiro pela residência de pediatria geral e durante essa residência irá se manter ou não “encantada” com essa sub especialidade.
O trabalho em UTI pediátrica é muito realizador em alguns casos e ao mesmo tempo pode ser muito triste em outros casos. É necessário que o profissional tenha uma estrutura pessoal forte, para suportar, por exemplo, ver morrer uma criança que pode ter a idade de um filho seu.
Nessa especialidade vc vai trabalhar para os outros, na maioria das vezes como plantonista, até podendo um dia ser promovido à chefia da UTI.
Como plantonista, no momento o salário mensal para 24 h semanais está em torno de R$ 10.000,00. Como chefe da UTI, o salário pode variar de R$ 14.000,00 a R$ 25.000,00, de acordo com o tamanho e a localização do serviço.
Na oncologia, especialidade mais triste que a terapia intensiva pediátrica, vc vai ser mais profissional liberal e provavelmente vai estar ligada a um hospital geral ou especializado e terá seu consultório particular.
Como profissional liberal, seus rendimentos não terão limites e dependerão da sua dedicação, da sua formação, do lugar onde estiver atuando e principalmente do marketing que fizer.
Como oncologista, se vc atender apenas 5 pacientes particulares por dia no consultório, cobrando R$ 300,00 a consulta e trabalhando no consultório apenas 4 dias da semana, terá um rendimento de R$ 25.000,00 mensais. Além disso ainda terá o salario do hospital onde estiver trabalhando e se fizer também quimioterapia, seus rendimentos podem dobrar.
Mas aconselho que vc procure analisar bem o dia a dia de cada um desses dois especialistas e veja em qual deles vc se sentirá mais confortável, principalmente pelo fato de lidar com pacientes muitas vezes graves.
Sucesso
Mário Novais