A Medicina oferece ao estudante um universo de opções profissionais, e nem sempre é fácil escolher entre tantos caminhos diferentes. Mas isso se aplica a todas as áreas da nossa vida.
Compreenda melhor o processo de tomada de decisão e fique mais tranquilo(a) para fazer suas escolhas.
A Medicina oferece ao estudante um universo de opções profissionais, e nem sempre é fácil escolher entre tantos caminhos diferentes. Mas isso se aplica a todas as áreas da nossa vida.
Compreenda melhor o processo de tomada de decisão e fique mais tranquilo(a) para fazer suas escolhas.
Se você tem a sensação de que o mundo está complexo demais para saber o que quer em meio a tanta informação, acertou. Atualmente há tantas opções à nossa disposição, que é como se vivêssemos de encruzilhada em encruzilhada, tendo que escolher o tempo todo. No lugar de facilitar as escolhas, essa diversidade de possibilidades acaba dificultando e imobilizando as pessoas.
O primeiro passo para descobrirmos o que queremos é entendermos que todo ser humano carrega dentro de si um conflito de interesses, uma verdadeira guerra de desejos. De um lado desse combate estão as coisas que você quer mesmo, seus desejos verdadeiros, aqueles que, quando satisfeitos, levam a um estado de espírito conhecido por felicidade. Do outro, estão as coisas que os outros querem para você.
E por que a gente aceita que os pais, os amigos e a sociedade decidam o que queremos? Basicamente, porque precisamos ser reconhecidos e aceitos pelas pessoas que são importantes para nós, desde os pais até o chefe. Enquanto seguimos o comportamento que a sociedade espera da gente, fazemos parte do grupo. Ao escolher outro caminho, tememos ser abandonados e considerados diferentes. É isso que faz com que tanta gente tenha medo de tomar uma decisão que contrarie a maioria e o padrão social.
O caminho para saber o que é mais importante para nós um só: autoconhecimento. Afinal, se não nos conhecermos, como podemos saber o que é mais importante para nós mesmos? A terapeuta Denise Ramos dá uma explicação para descobrirmos o que queremos. “O verdadeiro querer”, diz ela, “está associado às realizações pessoais, à expansão do próprio ser e ao desenvolvimento de todo nosso potencial. É isso que leva à felicidade. Ela, a felicidade, não está nos quereres ilusórios, condicionados ou artificiais, mas no contato consigo mesmo. É nesse contato que descobrimos o que nos torna feliz”.
Uma dica dos especialistas para saber o que realmente desejamos é, primeiro, conhecer aquilo que não queremos. “Limitar o espectro de escolhas é um recurso muito válido quando se tem um amplo repertório de oportunidades”, afirma Lia Diskin, da Associação Palas Athena.
Ok, ok. Depois de todo esse processo, a felicidade está garantida? Ainda não. Saber o que se quer não é suficiente para que alguém viva de acordo com os próprios desejos. E o culpado disso é o medo, o medo de abrir mão das opções. Enquanto não escolhemos, todas as opções ficam à disposição. Por outro lado, não podemos usufruir nenhuma delas.
É um fato da vida: toda decisão implica perdas. Afinal, escolher uma coisa significa abrir mão das outras, pelo menos naquele instante. “E a escolha nos angustia porque temos receio de escolher errado e perder a oportunidade de escolher bem”, escreve o psiquiatra Jorge Forbes. “O estresse nada mais é do que a consequência do medo de decidir”.
Se você é daqueles que gostaria de “fazer (quase) tudo” na Medicina, e chega até a sentir uma pontinha de inveja dos colegas que já decidiram (ou daqueles que parecem ter “nascido sabendo”), uma palavra de consolo: você não está sozinho. Todos nós passamos por essas “crises de identidade” no curso médico. O importante é aprender a usar essa inquietação a seu favor. Aproveite enquanto você é estudante para conhecer a rotina das especialidades, ter contato com os tipos de pacientes com os quais terá que conviver por décadas de atividade profissional. Descubra o que faz seus olhos brilharem e o que mantém você curioso(a), com desejo de aprender mais – para o bem dos seus pacientes.
Como diz o Dr.Mário Novais aqui no WiDoctor, na escolha da especialidade devemos levar em consideração 3 aspectos principais:
- a qualidade de vida que a especialidade proporciona.
- a remuneração que esta especialidade permite.
- O prazer e conforto de lidar com o tipo de paciente dessa especialidade
Numa fase inicial, a escolha precisa apenas recair em :
- Uma especialidade cirúrgica –você vai ter que passar primeiro na cirurgia geral.
- Uma especialidade clínica – você vai precisar, primeiramente, passar pela residência de clínica médica.
3. Uma especialidade de acesso direto- você precisa conhecer bem essas possibilidades, ou seja, quais são as características de : otorrino, oftalmo, ortopedia, radiologia, dermatologia,pediatria, neurocirurgia…
Faça nosso teste vocacional e conte com o WiDoctor para lhe ajudar a fazer as melhores escolhas para a sua vida profissional!
Adaptado da matéria “A Arte de Fazer Boas Escolhas”, de Yuri Vasconcelos para a revista Vida Simples, disponível em: http://vidasimples.abril.com.br/temas/arte-fazer-boas-escolhas-238045.shtml
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