A angioplastia (cateterismo) e o fibrinolítico são tratamentos empregados em pacientes com infarto com supra de ST. O primeiro é uma intervenção mecânica, enquanto o segundo uma intervenção farmacológica. Qual deles é o melhor? Quais as diferenças entre eles? Estas são dúvidas comuns e úteis, principalmente para aqueles que trabalham em emergências, visto a prevalência e a gravidade dos infartos agudos do miocárdio.
A angioplastia é a conduta de escolha, desde que no hospital exista um centro de hemodinâmica com profissionais treinados e experiência e respeitando um prazo máximo de 12 horas. O tempo porta-balão, ou seja, o intervalo entre a chegada do paciente e o início do cateterismo não deve ultrapassar um prazo de uma hora e meia. Caso o paciente seja inicialmente admitido em um hospital que não possua hemodinâmica, mas que possa ser levado a outro hospital capaz de realizar o cateterismo em até 2 horas, a transferência é indicada.
O fibrinolítico é usado quando o hospital não tiver unidade de hemodinâmica ou quando a transferência para um cateterismo em outro hospital durar mais que 2 horas desde que não haja contraindicação, como história prévia de AVE hemorrágico, por exemplo. Neste caso, o tempo porta-agulha deve ser de até meia hora.
Fonte: 2013 ACCF/AHA Guideline for the Management of ST-Elevation Myocardial Infarction: Executive Summary